SINDICAM Ourinhos alerta caminhoneiros autônomos: “Melhor saída da crise é o cooperativismo!”

A crise que assola o país atinge a todos, também os caminhoneiros e, em especial aos caminhoneiros autônomos que compram seus veículos a preços mais altos que as grandes empresas, transportadoras que conseguem comprar seus veículos até 20% mais baratos por comprarem dezenas ou centenas de caminhões de uma só vez, o que possibilita a oferta de preços dos fretes mais baratos e realizados sempre com veículos novos ou semi-novos, que não causam despesas por um longo tempo.

Ao contrário, o caminhoneiro autônomo, que possui um ou dois caminhões, para renovarem a “frota” necessitam de financiamentos com juros altíssimos e a compra do veículo necessário se faz sempre pelo preço maior, ou seja, normal, sem os descontos que as grandes transportadoras possuem e, em consequência continuam a rodar com os veículos de sempre, com altas taxas de manutenção e gastos com combustíveis que diminuem seus lucros.

Aí entra o SINDICAM Ourinhos, por intermédio do seu diretor Júnior, que vem orientando aos filiados e não filiados caminhoneiros a formarem uma COOPERATIVA DE CAMINHONEIROS AUTÔNOMOS, fato que vem rebater, de certa forma, a crise, os altos custos de manutenção e combustíveis, renovação do (s) veículo (s) e até mesmo facilitando as contratações dos fretes com uma taxa muito menor, pois enquanto as transportadores ficam com metade ou quase metade dos fretes, uma Cooperativa deixa ao transportador 90% ou mais, ou seja, tem um custo de até 10% apenas, trazendo um lucro muito superior aos caminhoneiros autônomos.

Além disso a COOPERATIVA, com documentação hábil, pode contratar com grandes embarcadores para seus cooperados, o que é quase impossível no caso dos autônomos.

“Dessa forma, com a criação de uma COOPERATIVA, os caminhoneiros autônomos deixam a crise pra trás, igualando seus ganhos com os das grandes transportadoras e continuando com sua liberdade financeira garantida, essa a razão de apontar para o cooperativismo como uma saída para a crise, onde aumenta os rendimentos e garante o trabalho”, finalizou Júnior.