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Prefeitura de Ourinhos criou o Comitê Municipal de vigilância do Óbito Infantil, Fetal e Materno.
No período de um ano o índice de mortalidade infantil no município de Ourinhos caiu 50%. Dados da Secretaria Municipal da Saúde revelam que em 2016, morreram 16 crianças com menos de um ano no município. Já em 2017, primeiro ano de mandato do Prefeito Lucas Pocay, 8 crianças faleceram antes de completar um ano de idade.
O índice também está abaixo do registrado em 2015, quando 9 crianças morreram e de 2014, que registrou 15 óbitos. A redução considerável está dentro das normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde. A Taxa de Mortalidade Infantil é um dos principais indicadores das ações na área da saúde pública e é por meio dela que se avalia a saúde infantil e as condições de vida de uma população.
Para impedir que os índices voltem a patamares alarmantes, o Prefeito Lucas Pocay determinou a criação do Comitê Municipal de Vigilância do Óbito Infantil, Fetal e Materno. O órgão foi instituído dia 13 de março em encontro no auditório do Centro de Saúde I de Ourinhos com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Epidemiologica, Santa Casa e Atenção Básica.
“O Comitê tem como objetivo identificar causas e fatores determinantes que levaram ao óbito e propor medidas de prevenção e intervenção para redução das taxas de mortalidade materna e infantil. Também visa conscientizar os formuladores de políticas, as instituições de assistência, as equipes de Saúde e a comunidade sobre a gravidade da morte materna e infantil, seus efeitos sociais e de Saúde e as formas de evitá-las”, declara a Secretária da Saúde Cásia Palhas, apontando a prioridade que o Prefeito Lucas Pocay vem direcionando à Saúde de Ourinhos, como um fator essencial na reduação da mortalidade infantil.
“É de extrema importância reduzir a mortalidade infantil. Em nações desenvolvidas o coeficiente é de 10 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2016 o coeficiente de Ourinhos era de 11,94. Conseguimos reduzir para 5,9. Esse índice é muito utilizado para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas ao pré-natal, ao parto e para crianças nos primeiros meses de vida”, explica Lucas.
